sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Quem era Teófilo?

Ambos os escritos, tanto o evangelho de Lucas quanto os Atos dos Apóstolos, foram dedicados à mesma pessoa. Considerando que em Lc 1.3 Teófilo é considerado e interpelado como “excelentíssimo Teófilo” (o título “excelentíssimo” era usado naquele tempo para senadores e cavaleiros - clarissimus -, como os procuradores romanos Félix, em At 23.26; 24.3, e Festo, em At 26.25), ele parece ter sido um homem renomado. 

O teólogo Zahn traduz a interpelação com “excelência”. A dedicatória a Teófilo evidentemente não exclui a possibilidade de que esses livros desde já visassem um grande círculo de leitores. Assim como hoje, também na Antigüidade dedicava-se livros a determinadas pessoas. 

Onde vivia Teófilo? O país em que devemos localizar Teófilo depreende-se da percepção de que Lucas considera necessário explicar lugares, costumes e peculiaridades palestinas, cretenses, atenienses e macedônias,

INTRODUÇÃO AO LIVRO DE "ATOS DOS APÓSTOLOS"

Extraído do Novo Comentário da Bíblia, Editado pelo Prof. F. Davidson


INTRODUÇÃO

O livro dos Atos é continuação do terceiro Evangelho, escrito pelo mesmo autor, Lucas, o médico amado e companheiro do apóstolo Paulo (cfr. #Cl 4.14). A evidência externa de vários escritores, do segundo século em diante, é unânime e suficiente sobre este ponto, e a evidência interna do estilo, perspectiva e assunto dos dois livros é igualmente satisfatória.

Atos, como o terceiro Evangelho, é dedicado a um certo Teófilo (cfr. #Lc 1.3
com #At 1.1). O terceiro Evangelho é o "primeiro tratado", como se lê na sentença inicial de Atos. Teófilo parece ter sido pessoa de certa distinção, à vista do tratamento que

A IGREJA PRIMITIVA

Em sua inteireza o Novo Testamento pode ser chamado, em certo sentido, de a literatura da Igreja Primitiva. Além disso, naturalmente, é a revelação que tem a autoridade de Deus bem como a norma da fé e da prática cristãs; porém, no que tange a nosso presente propósito, devemos considerar o Novo Testamento como uma coleção de documentos históricos da qual podemos derivar informação referente aos primórdios da Igreja Cristã. É verdade que os Evangelhos raramente mencionam a Igreja. Não obstante, explicam como ela veio a existir mediante a pregação de Jesus Cristo. Além disso, contém o que Seus discípulos originais julgaram importante relembrar a respeito de seu Senhor, e o que transmitiram, primeiro oralmente e então em forma escrita, aos seus seguidores. Não são meramente biografias, no sentido moderno da palavra. Mas são obras que visam a edificação dos crentes. Até mesmo Lucas, que teve mais interesse e dá mais material biográfico que os outros, e que talvez tenha escrito para um público mais geral, se preocupa em esclarecer aqueles fatos que "entre nós se cumpriram" (#Lc 1.1), e que "nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio" (#Lc 1.2). O que Jesus fez e ensinou, obviamente era a porção mais importante da instrução cristã, e a preservação e

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Lição 12 - QUANDO O CRENTE NÃO ORA

Texto Áureo: Js. 9.14 – Leitura Bíblica: Jn.1.1-5,11,12,13


Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Despertar os alunos para os riscos da falta de oração na vida dos crentes e os resultados que essa ausência pode resultar.

INTRODUÇÃO
Orar é um mandamento bíblico, mas é também uma necessidade. Como disse certo pensador, a apostasia começa pelos joelhos. A oração é para a alma o que o oxigênio é para o corpo. A partir de tais assertivas, estudaremos, na lição de hoje, sobre o perigo de deixar de orar. A princípio, meditaremos na situação de Jonas, que, ao invés de orar, resolveu agir, sem a direção de Deus. Em seguida, mostraremos quais são alguns

Problemas do Cristão: Falta de Oração

1.Falta de fé
Esse é o primeiro ponto e dentro dele tem algumas coisa que devem ser frisadas: as pessoas não oram por que não têm fé. Simplesmente algumas pessoas não vão a Deus por que não creditam que Deus possa fazer alguma coisa por elas. O Deus delas é um Deus distante, fruto do imaginário humano e ELE está lá, enqunto nós estamos aqui.
Mas veja o que a Palavra diz:
"Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte."  (Tiago 1 : 6)

Entende o que isso signfica? Não? Vou desenhar.
Quano vamos a Deus com  suplicas e duvidamos do que ELE pode fazer. Em um dado momento estamos felizes por que oramos, pedimos e “Deus é fiel”, como muitos dizem. Em outro dado momento quando as circunstancias nos assolarem vamos olhar pra cima e dizer: “quer saber, eu acho que Deus nem ouviu a minha oração!”. Vou orar de novo e pedir a mesma coisa.
Lindooosss, lindaaasss. Saca só:
"E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos."  (Mateus 6 : 7).
As vãs repetições são o que a Biblia chama de falta de fé. Se você crer em Deus sabe que não há nacessidade de pedir n vezes aquilo que você já pediu. Orou, creu, será dado. Obviamente, de acordo com a vontade DELE. Por isso sempre peça pra que ELE faça a vontade DELE que é boa e agradável. A sua vontade pode lhe trazer prejuizos enormes. Mas não quero entrar nessas questões. Falta de fé desagrada a Deus.
"Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam". Hb 11:6.

2. Preguiça física e Mental

É incrível como temos disposição para fazer tudo, até ficarmos na internet tarde de noite, mas quando se trata de orar e ler a Bíblia o mundo para, o corpo cansa, a mente tá fadigada e acabamos não fazendo as coisas que mais deveriam ser prioridade em nossa vida.
Deus tem descanso pra nos dar, paz, alivio:

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei."  (Mateus 11 : 28).

Prestou atenção no detalhe: Vinde! Nós temos que ir à fonte, nós temos que nos esforçar para descansarmos. Nós vamos e ELE nos alivia, nos faz descansar.

Sendo assim: é necessário sairmos do comodismo e termos fé. 
Bye.

O Pássaro e a Oração


Você já viu um passarinho dormindo num galho ou num fio, sem cair ? Como é que ele consegue isso ? Se nós tentássemos dormir assim, iríamos cair e quebrar o pescoço. O segredo está nos tendões das pernas do passarinho. Eles são construídos de forma que, quando o joelho está dobrado, o pezinho segura firmemente qualquer coisa. Os pés não irão soltar o galho até que ele desdobre o joelho para voar. O joelho dobrado

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

LIÇÃO 11 - A ORAÇÃO QUE CONDUZ AO PERDÃO

SALMO 51. A ORAÇÃO DE UM PENITENTE
A declaração explícita do título associa este Salmo com a notável acusação de Natã contra Davi (#2Sm 12.1-13). Como expressão de um coração dominado pela vergonha, humilhado e alquebrado pela culpa, ainda que salvo do desespero mediante a fé penitente na misericórdia de Deus, este poema é inigualável. Os vers. 18 e 19 parecem ter sido adicionados alguns séculos depois da época de Davi. Pressupõem um tempo quando os muros da cidade foram derrubados, quando os sacrifícios cessaram (cfr. #Ne 1.3; #Sl 102.16,17; #Sl 147.2). É possível que, após a volta do exílio, este Salmo tenha sido adaptado para ser usado como confissão dos pecados nacionais, e que esses dois versículos tenham sido adicionados para que o poema se tornasse mais próprio para a adoração pública.

a) Convicção de pecado (1-8)

É necessário relembrar que, imediatamente após Davi ter feito confissão de seu pecado, o profeta Natã declarou que o Senhor o perdoara. Conseqüentemente este Salmo, presumivelmente composto nas horas que se seguiram, começa com a consciência da misericórdia de Deus-abundante, amorosa e sem limites. O salmista dá-se conta de uma verdadeira multidão de compaixões divinas e, em particular, de uma promessa de perdão espantosamente grande e preciosa, a respeito de um gravíssimo erro (#2Sm 12.13); porém, ele não pode depender disso enquanto a confissão plena e de todo coração não tiver sido feita, e essa é justamente a função do poema. A convicção de pecado, em Davi, é dominada por três temas:

>Sl-51.3

1. UM INESCAPÁVEL SENSO DE RESPONSABILIDADE PESSOAL. Note-se a freqüência de minhas transgressões, minha iniqüidade e meu pecado. Ele não procura fugir à sua responsabilidade, aqui, baseando-se no acaso das circunstâncias ou em algum desejo instintivo; não culpa a ignorância, a necessidade ou alguma agência má; nenhuma tentativa é feita para que Bate-Seba compartilhe do pecado de adultério e assassinato, sobre a suposta base de sua aquiescência ou sugestão. O erro cometido foi da responsabilidade de Davi, e essa convicção é sublinhada nas palavras o meu pecado está sempre diante de mim (3; cfr. #Sl 32.3-4).

Sl-51.4

2. UMA INDUBITÁVEL CONVICÇÃO DE TER-SE VOLTADO CONTRA DEUS. Sem levar em consideração Bate-Seba e Urias, sua ação, em última análise, foi contra Deus. Contra ti, contra ti somente pequei (4). Toda má ação, afinal de contas, é contra a santidade de Deus, e, portanto, má aos Seus olhos (cfr. #Gn 39.9). Parece mal (4); melhor ainda, "é mal". O salmista fazia uma confissão sem reservas de sua culpa (3-4) a fim de que, quando Deus pronunciasse julgamento contra o pecador, Ele estivesse acima de qualquer insinuação satânica de capricho, severidade ou preconceito da parte de Deus (cfr. #Zc 3.2; #Jó 2.3).

3. UM APAIXONADO APELO PARA SER COMPLETAMENTE PURIFICADO DO PECADO. As frases aparecem amontoadas em veemência e fervor. Apaga (1); isto é, obscurece como por uma espessa nuvem (#Is 44.22) ou uma dívida é anulada mediante pagamento. Alternativamente, pode ter o sentido de "apagar", isto é assim como quando um escrito era removido de um tablete de argila (#Êx 32.32), como a água era removida de um prato (#2Rs 21.13), ou como uma pessoa é removida da terra (#Gn 7.4). Lava-me completamente (2); isto é, tira a mancha; purifica-me (2) como um leproso é declarado puro mediante a lavagem (#Lv 14.8-9).

Sl-51.5

Em pecado me concebeu minha mãe (5). Isso não deixa subentendido que uma disposição pecaminosa lhe tivesse sido transmitida porque o ato físico da concepção fosse pecaminoso em si mesmo. Este versículo simplesmente significa que, sendo membros da raça humana, estamos inexplicavelmente envolvidos na realidade do pecado. A palavra "formado" seria melhor traduzida como "nascido" ou "dado à luz". Cfr. #Sl 139.13-16; e notar a impecabilidade de nosso Senhor, nascido de uma mulher. O duplo eis (5-6) indica dois fatos que impressionaram profundamente o salmista, e que ele deseja que os outros observem.

>Sl-51.6

Nos vers. 6-8 a intensidade da convicção e do desejo de Davi é fortalecida ainda mais por uma recapitulação das idéias anteriores, havendo ênfase sobre a terceira-a da necessidade de purificação. Primeiramente, a misericórdia e a compaixão de Deus (ver vers.
1) estão relacionadas ao Seu desejo de encontrar a verdade e a sabedoria estarem ocultas no íntimo (6). Mediante a mesma a verdade é impedida de afastar-se dEle. Em segundo lugar, a necessidade de ser lavado e purificado (2; cfr. #Jo 13.8-10) é refletida na necessidade de ser aspergido com hissope purgador (cfr. #Nm 19.6) e ser tornado mais puro e mais branco que a neve(cfr. #Is 1.18). Em terceiro lugar, o desejo de conhecer e de participar da Santidade de Deus e de submeter-se a Seu reto juízo (4) é renovado e expandido como uma oração. Nesta é solicitado o sentimento de alegria por ouvir a palavra de perdão de Deus e pela cura de toda angústia e aflição íntimas.

Sl-51.9

b) Aflição, e o anseio pela santidade (9-14)

O conceito adicional de pecado como separação entre o homem e Deus é então introduzido com sua ênfase dupla de angústia em vista da possibilidade de ficar fora da presença de Deus para sempre e de ser privado de Seu Santo Espírito (cfr. #1Sm 16.14), e um desejo pela saúde moral, um registro limpo, um novo coração e um espírito reto. Note-se como ele abominava a solidão (11) que foi algo excepcionalmente temido por Davi, visto sua larga e sensível simpatia para com as outras pessoas. Ele percebeu que, quando qualquer homem peca, não se trata meramente de um ato contra Deus, mas isso leva o próprio indivíduo na direção das trevas exteriores e da desgraça. Essa é a miséria egoística do inferno.

O arrependimento implica na deslocação dos desejos pecaminosos, e o salmista agora expande o positivo aspecto de sua experiência. Ele roga pela restauração da alegria para com Deus, a qual lhe fora furtada pelo pecado, e por um espírito voluntário para que sempre pratique o bem voluntariamente (12). Caso lhe sejam concedidas essas coisas, ele ficará tão aliviado e transformado que os outros pecadores poderão ser convincentemente exortados a, semelhantemente, voltar-se em arrependimento para um Deus tão gracioso (13). Além disso, se ele puder ser libertado da culpa de sangue no tangente a Urias, sua língua nunca cessaria de proclamar a fidelidade de Deus, que proporciona o verdadeiro perdão a todos os penitentes (14).

Sl-51.15

c) Verdadeira adoração (15-19)

Como repetindo tal louvor público, o salmista dá início a um cântico de expectante adoração. Seus lábios, por si mesmos, só podiam fazer confissão do erro e petição por misericórdia; porém, se Deus se dignasse falar por intermédio deles, então pronunciariam os Seus louvores. Tais louvores estabeleceriam a natureza de Deus, ou seja, que Ele tem pouco interesse e nenhum deleite nas formalidades exteriores da observância religiosa; o ritual dos sacrifícios com grande facilidade poderiam ser interpretados pelos seus praticantes como um processo de aplacamento (cfr. #Sl 50.8 e segs.). Os sacrifícios para Deus (17), isto é, aqueles que Ele aceita, são o culto de um coração contrito, livre de toda obstinação e humilde por seu próprio auto-oferecimento (cfr. #Rm 12.1-2; #Hb 9.14; #Hb 13.15).


Fonte: O Novo Comentário da Bíblia (Editora Vida Nova)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Lição 10 - O Ministério da Intercessão

Queridos irmãos estamos chegando no último mês deste trimestre, e já podemos perceber como o Senhor tem despertado sua Igreja para o buscar em oração. É maravilhoso como, após estudarmos estas lições nós passamos a ver o quanto precisamos ser aperfeiçoados como cristãos.

Abaixo deixo algumas sugestões de leitura na internet que poderão ajudar na preparação da aula para o próximo domingo, um abraço a todos!

O Poder da Oração Intercessória - Michelson Borges


O PODER DA ORAÇÃO INTERCESSÓRIA - 08/12/2002 (Lição 10/4º Trimestre de 2002)


A oração de Jeremias


O que é oração intercessória

O Poder da Intercessão - Pr. Geraldo Carneiro Filho