sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Lição 07 - A beleza do serviço cristão (2)

O Serviço Cristão

Luiz Soares

Este artigo visa a estimular os crentes ao serviço cristão. Certamente o Senhor Jesus deseja ver cada um dos Seus discípulos ocupados com o Seu serviço, seguindo o Seu próprio exemplo. Dividiremos o estudo assim: 1) A chamada para o serviço. 2) O serviço. 3) Os requisitos para o serviço.

1. A chamada para o serviço

O Senhor disse: "Vinde após Mim" (v. 17). Ninguém pode servir o Senhor Jesus Cristo se não for um seguidor dEle. Muitas pessoas querem "cargos" na Igreja, querem trabalhar, mas não querem seguir ao Senhor; por vezes os responsáveis nas Igrejas dão responsabilidades a tais pessoas, pensando em incentivá-las a aceitarem a Cristo; outras vezes, pensam que ficarão ofendidas, se o serviço que desejam lhes for negado. Nada mais errado! Antes de servir, é preciso atender ao chamado de Cristo. Primeiro a conversão, depois o serviço. Ele nos chama, nos transforma, e depois nos dá serviço. Sem conversão, nem trabalho, nem contribuição financeira são aceitáveis.

Lição 07 - A beleza do serviço cristão

A GRANDEZA DO SERVIÇO CRISTÃO


Esboço extraído do caderno de Missões Nacionais 2002 "Pastor e Igreja", Publicação da JMN, pelo Pr. Jonas Celestino Ribeiro, com adaptação, notas, acréscimos e supressões pelo Pr. José Antônio Corrêa.
Pr. José Antônio Corrêa

Texto Bíblico: Neemias 4.19, "Disse eu aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos no muro mui separados, longe uns dos outros".


INTRODUÇÃO

1. Certa vez estava um grupo de trabalhadores em um grande terreno que vinha sendo preparado para construção. Quando passou um deles com um carrinho de mão cheio de entulhos, um observador perguntou o que ele estava dizendo. A resposta foi que ele estava, como em óbvio, empurrando um carrinho cheio de entulhos. Logo após, veio outro trabalhador também com um carrinho cheio de entulhos. A mesma pergunta foi feita. Ele então parou, largou o carrinho no chão, ergueu os olhos para ver toda a extensão do terreno e respondeu: "Estou construindo uma grande igreja".

2. Muitos estão servindo ao Senhor como o primeiro trabalhador: sem a visão da grandiosidade do que está fazendo. Para estes, o trabalho de Deus não passa de uma atividade qualquer entre tantas outras que fazem, como por exemplo o trabalho secular, o cuidado da família, o curso escolar, etc.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Lição 06 - A eficácia do testemunho cristão (3)

Extraído deste Livro
Parábola do sal e de seu sabor (Mt 5:13; Mc 9:50; Lc 14:34,35)

Essa parábola será estudada em conjunto com a próxima, sobre a luz, com a qual forma um paralelo, pois ambas tratam do testemunho e da influência cristã. O sal impede a corrupção e a luz dissipa as trevas. Existe distinção, mas as figuras con­vergem para um pensamento: "Sal da terra [...] luz do mundo". "Ambas são necessárias para uma revelação do estado moral e espiritual do mun­do." Nosso Senhor tinha feito decla­rações das suas maravilhosas bem-aventuranças; agora passa a ilustrar que influências os súditos do seu rei­no devem exercer.

Sal —que é isso? O dr. G. Campbell Morgan, ao tratar desse assunto, dis­se: "O sal não é antis-séptico, mas asséptico. Antisséptico é algo contrá­rio ao veneno, capaz de curar. Asséptico é algo destituído de veneno. O sal nunca cura a corrupção. Previ-ne a corrupção. Se a carne está conta­minada e corrompida, o sal não a descontaminará nem purificará; mas o sal ao redor impedirá que se espa­lhe a corrupção que, de outro modo, tornaria a carne contaminada". O sig­nificado da parábola é evidente. O Senhor espera, ele próprio, funcionar como influência moral e espiritual, a fim de prevenir que as forças corrom­pidas do pecado se espalhem. Se vi­vermos perto dele, fonte da santidade incontaminada, teremos o mérito des­sa oportunidade. Somente ele pode tratar da corrupção, mas, como o seu sal, precisamos conhecer tudo o que é antagônico à sua santa natureza e vontade.

Lição 06 - A eficácia do testemunho cristão (2)

Extraído do Livro "O Sermão da Montanha", de J. DWIGHT PENTECOST (Editora Vida)

O Sal da Terra

Mateus 5:13-16

  Talvez as palavras que mais se ouvem à mesa de refeições sejam Por favor, passe-me o sal. O sal é ingrediente necessário em nossos alimentos, e nossa saúde depende de um consumo adequado de sal. Adicionamos este elemento à alimentação não só para tomá-la mais saborosa, mas também para manter o correto equilíbrio do organismo, tão necessário à saúde. A dosagem excessiva ou deficiente de sal pode causar distúrbios indesejáveis ao nosso bem-estar físico.
  O valor do sal tem sido estimado desde tempos imemoriais. Os soldados romanos eram pagos com sal e, se algum deles era desleixado no cumprimento dos deveres, dizia-se que "não valia o seu sal". Em todas as sociedades antigas o sal era usado como sinal de amizade, conceito que ainda prevalece. No mundo árabe, se um homem participa do sal de outro, isto é, se toma refeição com este, aquele está sob a proteção e cuidado do anfitrião. Se o pior inimigo de alguém chegasse à sua tenda e comesse do seu sal, o hospedeiro estaria obrigado a protegê-lo e fornecer-lhe provisão como se fosse o mais prezado amigo.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Lição 06 - A eficácia do testemunho cristão

As propriedades, influência e poder do sal

Autor: Pr. Antônio Mesquita (Blog: Fronteira Final)

“Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens”, Mt 5.13.


Creio que poucos conhecem o real valor do sal o que acaba por tirar a importância da parábola estabelecida por Jesus, quando Ele compara o crente como tal.

Ao estabelecer esta parábola, o Senhor não só indicou o valor estabelecido por sua presença, por meio da ação da Palavra, explícita no poder do Espírito Santo em cada crente, mas quis ensinar que a Igreja, como Corpo de Cristo é, acima de tudo, dinâmica e ativa, jamais passiva. O sal tem propriedades que o faz um elemento acionador, isto é, põe em ação, em movimento, faz funcionar.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O OBJETIVO DO ENSINO DE JESUS

Extraído do Livro: A Pedagogia de Jesus: O Mestre por Excelência - J. M. Price, Editora Juerp


Uma das coisas que mais ajudam no ensino é o ter objetivos claros e específicos. Muitos professores trabalham me­ses e meses sem objetivo definido, a não ser o de apresentar o material que se lhes forneceu. Isto responde por muita incúria, vacuidade e falta de interesse. Sem um alvo certo e preciso, definha-se o ensino por falta de perspectiva, de propósito e de objetividade. E também não se poderá avaliar os resultados do ensino, pois que não visa a coisa definida; e, assim, não sabemos para onde ele se dirige e nem onde chegará.

Com Jesus, as coisas caminhavam de modo mui dife­rente. Ele nunca ensinava somente pelo fato de ser chamado a ensinar. Ele sempre tinha um propósito e fins definidos a atingir. Sabia muito bem o que queria, e caminhava nesse sentido. Sabia para onde ia e de maneira firme caminhava para a consecução do seu objetivo sem olhar para oposições ou derrotas. "Vim para que tenham vida" (João 10:10). Buscou, assim, "transformar as vidas de seus discípulos, e, por meio de­les, transformar outras vidas e regenerar a sociedade humana". Muitas coisas estão incluídas neste seu objetivo geral.