terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Lição 09 - A Conversão de Paulo II

A Estrada de Damasco

Extraído do Livro "O Apóstolo", de JOHN POLLOCK (Editora Vida)

O último dia da viagem deixava para trás o Hermom, cujos cumes, ainda sob a neve, erguiam-se acima dos montes marrons recobertos de flores brancas. Mas a montanha já não parecia particularmente alta porque eles estavam perto demais para ver o pico, e o planalto de Damasco encontra-se a uma altitude de mais de 600 metros.
À frente deles, ao pé de um monte desnudo e escarpado, estava o verde do oásis. Eles, porém, além de não perceberem, por causa da distância, o rio, os edifícios e as árvores — oliveiras, vinhedos, figueiras e amendoeiras em flor — estavam encora­jados a prosseguir adiante até ao fim da jornada, em vez de pararem, como em outras ocasiões, antes do meio-dia. O meio--dia primaveril não causaria insolação. Paulo e seu grupo con­tinuaram a caminhar. Um homem, na retaguarda, conduzia os burros ligados por uma corda. A estrada estava vazia. De vez em quando avistavam ovelhas ou bodes apascentados por um menino a brandir o estilingue, ou enxergavam um pedaço de terra onde, atrás do arado, um homem guiava o seu boi com uma longa vara com ponta de ferro.
O céu estava claro e azul. A memória de Paulo enfatiza que não havia nem tempestade nem vento forte, como sugerem os que buscam uma explicação natural para o acontecimento.

Lição 09 - A Conversão de Paulo

A Conversão de Saulo (Atos 9:1 -19a)

 No que concerne a Lucas, a conversão de Paulo foi a conseqüência singular mais importante do "caso Estevão". A importância desse evento se comprova pela tríplice repetição dessa história, primeiro aqui, depois em 22:5-16, e finalmente em 26:12-18. A autoridade de Lucas deve ter sido a do próprio Paulo. Os três relatos diferem nos pormenores, e não é fácil determinar até que ponto isso se deve a Paulo — ou a Lucas — embora possamos ter razoável grau de certeza de que pelo menos alguns pontos de variação se devem a Paulo, que adaptava os relatos aos diferentes auditórios a quem falava (veja ainda a disc. sobre 21:37-22:5). Seja como for, o fato central de uma experiência culminante se estabelece acima de qualquer sombra de dúvida nos escritos do próprio Paulo (1 Coríntios 9:1; 15:8s, ; 2 Coríntios 4:6; Gálatas 1:12-17; Filipenses 3:4-10; 1 Timóteo 1:12-16).
Lucas conta a história como se o que acontecera tivesse uma realidade objetiva. Certos eruditos modernos têm questionado esse ponto. Surgem, então, às vezes, idéias sobre uma razão psicológica. Diz

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Lição 08 - Quando a igreja de Cristo é perseguida

A Igreja é Perseguida e Espalhada (Atos 8:1 b-3)

Embora seja tolice imaginar que os crentes formassem em Jerusalém uma comunidade tão grande ao ponto de serem maioria, pois na verdade eram a minoria, por esta época, entretanto, sua presença era sentida em todos os níveis da vida da cidade, e em geral eram bem recebidos. Todavia, a tempestade que se desencadeou com a morte de Estevão trouxe em seu bojo o declínio da popularidade dos cristãos (cp. 6:12), o que possibilitou ao Sinédrio engendrar ações mais fortes contra eles. A palavra "perseguição" ocorre aqui pela primeira vez em Atos (v. 1), e pela primeira vez os crentes comuns são diretamente atingidos. Todavia, somos lembrados de novo que "todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus" (Romanos 8:28; veja a disc. sobre 4:28). Por causa da perseguição muitos crentes fugiram da cidade e, por causa disso, o evangelho começou a espalhar-se (cp. 8:4-40; 11:19-30).
8:1b / Até agora os saduceus é que haviam sido os principais antagonistas dos cristãos (cp. 4:1, 5s.; 5:17), enquanto os fariseus, se é que Gamaliel serve de critério, de alguma forma haviam adotado uma posi­ção mais neutra (5:34ss.). Mas Paulo, um fariseu (23:6; Filipenses 3:5), resolve abandonar a posição mais

domingo, 6 de fevereiro de 2011

AVALIAÇÃO DA LIÇÃO 06 – A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA NA IGREJA



1)        Responda:
1.1    O que é disciplina?
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1.2    Qual é a essência e o objetivo da disciplina(ver na Verdade Prática)?
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2)        Marque “C” para as afirmativas corretas e “E” para as erradas:
2.1 (      ) A falta de disciplina pode conduzir a morte.
2.2 (      ) O fato de estarmos vivendo nos tempos da Nova Aliança, Deus mudou tudo quanto ao padrão disciplinar de seu povo.
2.3 (      ) Por quebrarem a disciplina, Priscila e Áquila foram severamente punidos pelo Senhor.

3)        Complete as frases conforme a lição:
a) O pecado de __________________ e _________________ não foi um requinte social como eles supunham; constituiu-se numa _________________ contra o __________________________.
b) Nossa _______________ diante do Senhor é sempre mais importante do que nossa ______________.
c) Quando o ________________ é revelado e a liderança não faz uso da _______________, segundo os padrões bíblicos, toda a _______________ sofre debaixo da ______________ do pecado.

4)        Marque um “x” na alternativa correta:
4.1 Quem foi o homem que vendeu sua propriedade e entregou todo o dinheiro aos apóstolos?
a) (     ) Ananias.
b) (     ) Barnabé.
c) (     ) Bartimeu.
4.2 Segundo Pedro (At. 5.3) Ananias mentiu a quem, ao reter parte do valor da venda?
a) (     ) Aos apóstolos.
b) (     ) A Igreja.
c) (     ) Ao Espírito Santo.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Lição 6: A importância da disciplina na Igreja

11. Ananias e Safira (Atos 5:1 -11)

Fonte: Extraído do Novo Comentário Bíblico Contemporâneo ATOS (David J. Williams), Editora Vida
Como se fosse preciso restringir o retrato quase perfeito da igreja que se vê em 4:32-37, logo a igreja iria descobrir dolorosamente que o pecado poderia penetrar naquela comunidade. Visto que a história enquadrava-se bem em seu tema, constituindo assunto de seu interesse pessoal, Lucas decidiu mencionar algo que poderia ter sido, talvez, exemplo bem notório e primitivo de pecado relacionado ao fundo monetário comum. Ehrhardt vê essa história de Ananias e Safira como um caso de teste para a questão de se um rico poderia salvar-se — assunto importante para a igreja dos dias de Lucas — e a resposta de Lucas a essa questão (v. 4), que as riquezas em si mesmas não são más, mas constituem dolorosa tentação para o crente (p. 22). Assim é que esta história ilustra o "perigo mortal